A Igreja que adere formal e totalmente ao Vaticano II com suas
heresias não é nem pode ser a Igreja de Jesus Cristo. Para pertencer à Igreja
católica, à Igreja de Jesus Cristo, é preciso ter fé, ou seja, não pôr em
dúvida ou negar um artigo sequer da Revelação. Ora, a Igreja do Vaticano II
aceita doutrinas que são heréticas, como vimos. Pode-se admitir, porém, a
possibilidade de que haja fiéis em boa fé que não sabem ter o Vaticano II
aderido à heresia. Mas, bispos? É difícil admiti-lo, mesmo não a excluindo como
possibilidade absoluta. Quanto à possibilidade de que um papa governe a Igreja
rejeitando o que ela definiu, a história registra o caso do papa Honório I,
condenado postumamente pelo III Concílio Ecumênico de Constantinopla e pelo
papa São Leão II, por ter “… permitido com uma traição sacrílega que fosse
manchada a fé imaculada” (DZ 563). É certo, porém, que a Igreja
católica é a única Esposa de Cristo. Não há outras. Apresentá-la como “uma
entre outras” é equiparar a verdade ao erro, o que é a essência de toda
heresia. Uma Igreja engajada irreversivelmente nesse ecumenismo pós-conciliar
não é a Igreja de Cristo, Igreja Católica Apostólica Romana. Os católicos, para
se conservarem fiéis aos ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo, devem estar
alertas e vigilantes para não se deixarem levar por essa falsa igreja.”(Dom Antonio de Castro Mayer - Entrevista
concedida ao Jornal da Tarde de São Paulo, dia 6/11/1984).
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